terça-feira, 31 de agosto de 2010

Saudades Eternas



O Blog não poderia deixar de homenagear uma das figuras mais marcantes que passaram pela nossa escola. O Professor Doutor Mauro Cézar, baixinho e baiano arretado, deixou muita saudades principalmente nos momentos de reunião onde ele sempre questionava aquilo que achava errado, principalmente no trabalho pedagógico-administrativo, até mesmo nos momentos de diversão onde quando todos reunidos contava muitas piadas.

Um profissional de reputação inquestionável, sempre ao lado de sua esposa e companheira a Professora Sônia Malheiros, lutador pelos direitos dos professores e estudantes, e que sempre batalhou por uma educação de qualidade onde todos tivessem a chance de mudar sua realidade através da educação. A família expressamos os nossos mais sinceros sentimentos, e esperamos que a justiça seja feita, as dos homens e a divina.

Tenho certeza que onde estiver Mauro estará olhando por todos nós, sempre nos guiando rumo a uma sociedade mais justa e digna.
Professores do Paraná fazem paralisação e ato por escola pública

Da Redação
Em São Paulo



Professores e funcionários da rede estadual do Paraná fizeram paralisação simbólica nesta segunda-feira (30). Segundo o sindicato da categoria (APP), a caminhada por Curitiba reuniu 3.000 manifestantes.


As reivindicações do grupo incluem nomeação de professores e funcionários, equiparação salarial (25,97%), melhoria no modelo de atendimento à saúde prestado pelo Estado aos servidores, diminuição do número de alunos por turma e aumento da hora-atividade.

Todos os anos, nesta mesma data, os professores relembram um confronto entre professores e a Polícia Militar.

Procurada pela reportagem, a secretaria estadual de Educação não se manifestou até o fechamento desta nota.


Histórico do 30 de agosto


Segundo a Há 22 anos, no dia 30 de agosto, os professores estaduais foram às ruas numa passeata histórica. Na época, a categoria estava em greve e exigia do governo Álvaro Dias, entre outros itens, o pagamento de um direito que lhes cabia: o piso de três salários mínimos. Na esperança de abrir as negociações com o Executivo, os trabalhadores, e vários membros da comunidade escolar, caminharam até o Centro Cívico.

Ao chegarem ao local, em vez de serem recebidos pelo governo, foram recepcionados pela polícia - inclusive a cavalaria -, que os rechaçou a base de cacetetes, cães e bombas de efeito moral. A repressão deixou dezenas de feridos. Desde então, a data tornou-se o "Dia de Luto e de Luta dos Trabalhadores em Educação Pública", na qual a categoria vai às ruas cobrar o devido respeito à educação e ao trabalho de professores e funcionários de escola.



fonte: http://educacao.uol.com.br/ultnot/2010/08/30/professores-do-parana-fazem-paralisacao-e-ato-por-escola-publica.jhtm

segunda-feira, 30 de agosto de 2010

Eu sou Cria do Everaldo!!

Mais um ex aluno da escola que dá as caras aqui no Blog, dessa vez é a Camila, vamos conhecer um pouco sobre ela!

Camila nos tempos de Everaldo
Quem sou eu?
 
Camila Cristele Marques Nunes, 18 anos.

Estudou no Everaldo desde que idade? Lembra em quais turmas?

Desde os 13 anos (7ª série), 711,821,221,321.

Em que ano terminou os estudos na Escola?
No início de 2008 precisei mudar de escola, então não pude terminar os meus estudos por lá.
Que lembranças você tem da Escola?
Ah!! Muitas lembranças eu guardo daquela escola, costumo dizer que "minhas raízes" estão lá(risos), fiz GRANDES amigos,aprendi muitas coisas.Levei mais que uma vida estudantil ali,foram momentos inesquecíveis!Um grande valor sentimental por aquela escola. 

E dos professores? ainda lembra de algum?
Grande Murillo Bentes,Wellington Mendonça, Cássio Oliveira, Luciene, Luisa Helena, Eduardo, Roseane, Vanda, Fabíola, Jusele Matos, Elisabeth, Elivaldo, Paulo Denilson, Gracimone, Edla, Carlinda, Artur <3, Sônia, Mauro<3, Marilda Marques, Luis Carlos, Jaciara, Benivânia, Zenaide, Saulo, Roby, Graça, Maddi, Artur(Filho), Hilcéia, Joel, Rúbia, Dinalva, Del Brasil, Ana Fonseca, Denny, Ivonete, Igor, Graça, Gadelha, Roma, Orlando, Tarcísio, Merlin, Jailson...oaieu
Desculpa se esqueci de alguém! :/

Camila, na faculdade de Odontologia
O que você está fazendo atualmente ( ta estudando? se formou? ta trabalhando?)?

Bom ainda não trabalho, e tô fazendo Odontologia na Fama.

Conta algum momento marcante que ocorreu dentro da Escola?

Momento marcante? ;D(risos) não esqueço da gincana que com muita garra e união, conseguimos vencer..O nome da nossa equipe era GAYA,lembro que a nossa turma estava super empolgada com as tarefas,grito de guerra,reciclagem...Aqueal época foi muito boa! SAUDADES.


Comentário: Uma boa aluna certamente, espero que consiga alcançar todos os seus objetivos pois merece! Com relação a gincana em que a tumra dela (8ª série) ganhou prefiro não comentar!! (risos) mas sei que minhas turmas (221 e 222)  ficaram em 2º lugar.

Via Satélite


Exibir mapa ampliado

Olha  a  escola Everaldo Vasconcelos vista do alto.

domingo, 29 de agosto de 2010

Dia Nacional de Combate ao Fumo é comemorado neste domingo (29)

Da Redação

O Inca sugere que os fumantes
 escolham uma data para
ser o primeiro dia sem cigarro
Para marcar este Dia nacional de Combate ao Fumo (29), o Inca (Instituto Nacional de Câncer) divulgará, na segunda-feira (30), o relatório final da Pesquisa Especial de Tabagismo (PETab) em pessoas de 15 anos e mais. De acordo com o estudo, o total de fumantes no país corresponde a 17,2% da população nessa faixa etária.


O documento será entregue para o representante do Comitê Internacional da Gats (Global Adult Tobacco Survey), que envolveu mais 14 países: Bangladesh, China, Egito, Filipinas, Índia, México, Polônia, Rússia, Tailândia, Turquia, México, Ucrânia, Uruguai e Vietnã.

Os percentuais de fumantes foram maiores entre os homens (21,6%), entre as pessoas de 45 a 64 anos de idade (22,7%), entre os moradores da região Sul (19,0%), os que viviam na área rural (20,4%), os menos escolarizados (25,7% entre os sem instrução ou com menos de um ano de estudo) e os de menor renda (23,1%) entre os sem rendimento ou com menos de um quarto de salário mínimo).

A pesquisa, realizada através de parceria entre Ministério da Saúde com o IBGE, em 2008, e publicada em 2009, trouxe resultados referentes a diversos aspectos do tabagismo, como o uso dos produtos derivados do tabaco, as tentativas de cessação, a exposição à fumaça do tabaco, o acesso às campanhas de conscientização sobre os riscos do tabagismo e a percepção das pessoas sobre esses riscos.



Lei antifumo


Há exatamente um ano – em agosto de 2009 – era publicada no Diário Oficial do Estado do Rio de Janeiro a Lei 5.517, proibindo o consumo de cigarros, cigarrilhas, charutos, cachimbos ou qualquer outro produto fumígeno em recintos de uso coletivo. A lei entrou em vigor em novembro.

No Estado de São Paulo, onde a lei entrou em vigor em 7 de agosto, foram aplicadas 822 multas em 361 mil inspeções até o último 31 de julho. A adesão, segundo a Secretaria da Saúde, foi de 99,7%.

Quase todos os Estados brasileiros (com exceção de Espírito Santo, Maranhão, Minas Gerais e Rio Grande do Sul) tomaram a mesma iniciativa. E atualmente tramita no Congresso o Projeto de Lei 315/08 para tornar o Brasil, como um todo, um país livre de tabaco. No Brasil, 200 mil mortes anuais são causadas pelo tabagismo.





fonte: http://noticias.uol.com.br/ultnot/cienciaesaude/ultimas-noticias/2010/08/29/dia-nacional-de-combate-ao-fumo-e-comemorado-neste-domingo-29.jhtm

sábado, 28 de agosto de 2010

Poemas da Beth

Beth Zhalouth
Professora de Química e Poetisa


DO AMOR


Do amor vem o tripé:
  a paz, o bem, a fé

Do amor vem o sentido da existência
Ao amor deve se curvar a ciência

Do amor menos se deve conter
e mais se deve cantar

Do amor menos se deve comedir
e mais se deve cometer

Do amor pouco se fala
e muito mais se deixa de dizer

Do amor ainda não se amou
tudo o que há pra se viver

Do amor vem a esperança da eternidade

Do amor vem a força que sustenta a humanidade

quinta-feira, 26 de agosto de 2010

Mande Notícias!

Se você tem alguma sugestão para o Blog ou até mesmo crítica manda um e-mail! anota aí:


Ibase ao contrário do que se pensa jovem de hoje esta mobilizado
Alana Gandra
Da Agência Brasil
 
Como pensam os jovens da América do Sul? Quais as principais convergências encontradas entre eles? Para responder a essas e outras indagações, o Instituto Brasileiro de Análises Sociais e Econômicas (Ibase) fez um estudo cujos resultados, reunidos no Livro das Juventudes Sul-Americanas, serão divulgados hoje (25) no Rio. O trabalho foi feito em parceria com o Instituto Polis e mais seis organizações do continente.

A publicação reúne pesquisas realizadas nos anos de 2007, 2008 e 2009 com jovens do Brasil, Chile, da Argentina, do Uruguai, Paraguai e da Bolívia. “Nosso foco foi entender as demandas da juventude, as necessidades da juventude”, disse a socióloga Patrícia Lânes, pesquisadora do Ibase e integrante da equipe técnica da pesquisa, em entrevista à Agência Brasil.

A equipe ouviu e acompanhou a rotina de jovens de grupos organizados, como movimentos femininos, trabalhadores sem terra, movimento hip hop. Ao mesmo tempo, foi aplicado um questionário para 14 mil jovens e adultos, para “entender se o que aparece como reivindicação da juventude organizada está afinado com a percepção da sociedade de maneira geral [jovens que não participam de grupos organizados e adultos] sobre o que a juventude precisa”, informou Lânes.

O estudo revelou que o jovem de hoje está mobilizado, embora essa mobilização seja diferente da geração de 1970, em que havia uma questão concreta da ditadura no mundo, que restringia a liberdade e os direitos fundamentais. “Hoje em dia, a gente tem jovens mobilizados, mas em torno de diferentes questões. Você tem desde o jovem da periferia, o jovem negro, por exemplo, as jovens mulheres, ou o jovem estudante. Você tem diferentes bandeiras em torno das quais esses jovens se organizam e se mobilizam”.

Sobre a comunicabilidade entre os jovens dos diferentes países, a ferramenta tecnológica da comunicação, a informática, facilitou esse entrosamento. “Como você também tem uma ferramenta de comunicação que não existia em outros momentos, acho que os jovens que estão mobilizados se utilizam dessas ferramentas e de outras que se popularizaram”, afirmou Patrícia.

Para ela, isso resultou na incorporação desses elementos de comunicação dentro das lutas e organizações juvenis. Esse tipo de ferramenta - como blogs e redes sociais - acabou incorporado como instrumento de luta social.

De acordo com a pesquisadora do Ibase, as diferenças entre a juventude dos seis países pesquisados estão na própria história dessas nações. “Na verdade, as diferenças se dão entre os países, não em termos de juventude. Se dão em termos de sociedade”, ressaltou. Ela lembrou que no caso do Brasil e do Chile, por exemplo, as diferenças que surgem entre os jovens são as mesmas que aparecem entre os adultos.

Um exemplo é a pena de morte, que existiu no Chile há mais de 40 anos e continua tendo a seu favor boa parte da população. “Isso estava colocado socialmente lá como uma possibilidade”. O mesmo ocorre quanto ao aborto no Uruguai, onde o tema já vinha sendo objeto de debate público há muito tempo e tem maior aceitação, “diferentemente de outros países como o Brasil e a Bolívia. Então, as diferenças entre os países são muito mais da sociedade como um todo do que entre os jovens”.

O estudo do Ibase e seus parceiros visa à geração de informações qualificadas que possam ajudar na elaboração de políticas públicas para os jovens da região. Outra meta é fornecer subsídios para os movimentos sociais pensarem suas práticas, disse Patrícia Lânes.

Foram realizados sete documentários sobre os diálogos mantidos durante as reuniões com grupos de 40 jovens de cada país, representantes de movimentos ou organizações. Na solenidade de lançamento do Livro das Juventudes Sul-Americanas, será exibido um documentário sobre a reunião desses jovens, que ocorreu em junho do ano passado no Rio de Janeiro.

A rede que desenvolveu a pesquisa foi integrada também pela Fundación SES (Argentina), U-Pieb (Bolívia), Cidpa (Chile), Base-IS (Paraguai), Cotidiano Mujer e Faculdade de Ciências Sociais da Universidade de la República (Uruguai). O estudo contou com apoio do Centro de Pesquisas para o Desenvolvimento (IDCR), do Canadá.


fonte:  http://educacao.uol.com.br/ultnot/2010/08/25/ibase-ao-contrario-do-que-se-pensa-jovem-de-hoje-esta-mobilizado.jhtm

Celebridades!!!

Roma, Iracema e Dilma
Maria Gadelha, Marília, Rafaele, Valdeci, Neci, Antônia, Deuzuite e Cláudia
Silvane, Ana Cláudia e Cleidison

Projeto Família na Escola Segundo Momento

Como parte das atividades do Projeto Família na Escola, uma das ações que foram executadas nesta semana foi convidar três famílias pertecentes a comunidade escolar para conhecerem as instalações e corpo administravtivo e técnico da escola. Foi sorteada uma família de cada turno.

Da manhã foi sorteada a família da aluna Josinara Ferreira, que cursa a 8ª série do Ensino Fundamental. Do turno da tarde a sorteada foi a família da aluna Rute Priscila Freitas, que esta cursando o 2ª série do Ensino Médio. Pela noite a familia do aluno Franck Barros foi a selecionada, que cursa o 1ª série do Ensino Médio.

As familias foram recepcionadas na terça 24/08 pelas professoras Eliane, Andréia, Elisete e Heloisa, logo após a recpeção as famílias foram apresentadas aso diversos setores da escola, além de conheceram também os funcionários que fazem parte da área administrativa da escola. Após a visita as dependências, foi oferecido um café da manhã aos pais com direito a mensagens da diretora Profª. Ana Cláudia. Também participaram do Café o Secretário Escolar Cleidison e o Diretor Adjunto Silvane.

Para terminar foi dada a cada família uma cesta básica, com alimentos arrecadados pelos professores como parte da sensibilização do projeto além de um pequeno brinde como lembrança da visita. O ato final do projeto será no dia 28/08(sábado) onde além de palestras e dramatizações será sorteadas entres as familias mais cestas básicas, com alimentos arrecadados pelos alunos dos três turnos.









imagens cedidas pelas professoras Eliane e Elisete

quarta-feira, 25 de agosto de 2010

Mais de 220 municípios do país não vão receber livros didáticos em 2011

Da Redação
Em São Paulo


Um balanço do FNDE (Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação) obtido pelo UOL Educação mostra que 222 municípios do país não vão receber livros do PNLD (Programa Nacional do Livro Didático) em 2011. Estas cidades ou perderam o prazo para enviar os termos de adesão -30 de junho deste ano- ou não se interessaram pelo programa e vão usar, por exemplo, apostilas.


Veja a lista das cidades e entidades


No ano que vem, o MEC (Ministério da Educação), a quem o FNDE está vinculado, vai distribuir livros principalmente para as séries finais do ensino fundamental, além dos de reposição para as outras etapas. Pela primeira vez, as secretarias de educação municipais e estaduais, além de outras entidades (como escolas federais) precisaram preencher um termo de adesão para entrarem no programa. Até o ano passado, os livros eram enviados de acordo com número de alunos apontado no censo escolar.

São Paulo é o Estado, disparado, com o maior número de municípios fora do programa: 146. Minas Gerais em segundo, com 19 e o Maranhão, em terceiro, com oito. Há mais 16 instituições, como centros federais de tecnologias e colégios militares, que ficarão de fora. No total, 238 entidades não vão receber os livros didáticos.
Em SP, a maioria está trocando o material do PNLD por apostilas e as utilizando na rede pública. O custo por aluno, neste caso, pode chegar a R$ 170. Pelo programa do livro didático, cada livro sai, em média, por R$ 6. Em 2009, foram gastos pelo governo federal R$ 577,6 milhões na compra de livros.


 
 
 
 
fonte: http://educacao.uol.com.br/ultnot/2010/08/24/mais-de-220-municipios-do-pais-nao-vao-receber-livros-didaticos-em-2011.jhtm
Formato, preço e pouco acesso à banda larga travam livro digital no Brasil, diz especialista

Sarah Fernandes


A incompatibilidade de formatos de arquivo, o preço elevado dos aparelhos de leitura digital e o pequeno número de pessoas com acesso à banda larga não permitem que os livros digitais se popularizem no Brasil. A avaliação foi feita por escritora e editor, durante a o debate “O livro na era digital”, que aconteceu quinta-feira (19/8), na 21ª Bienal do Livro de São Paulo.


Um dos principais entraves é o acesso à Internet banda larga. “Temos 39 milhões de consumidores de livros e 40 milhões de usuários de Internet banda larga, sendo que apenas 10 milhões utilizam em casa. Esse seria o nosso total de leitores”, avaliou o editor Ednei Procópio, durante o debate. “O analfabetismo digital tem que ser superado para substituir papel”.

Os diferentes aparelhos de leituras digitais e os formatos de arquivo exigidos por cada um também impedem a difusão dos livros digitais. “São inúmeros formatos e os aparelhos ora são compatíveis ora não. Isso travou o livro eletrônico”, disse Procópio. “Temos servidores que guardam vários livros, mas e se não tivermos uma tomada para ligá-lo?”, completou o editor sobre um problema que ele considera ainda mais básico.

Porém, ele ressaltou que o preço dos aparelhos de leitura digital é o principal entrave. “Eles nunca vão ficar baratos porque as indústrias vão criar e recriar ferramentas que vão mantê-los caros”, observou. “Ao todo, 80% do preço dos aparelhos é determinado pelo tipo de tela e as preto-e-branca são as mais baratas. Imagine migrar livros infantis ilustrados para esse formato?”.

A escritora de livros Regina Drummond, que também participou do debate, avaliou que o formato digital pode não ser eficiente para despertar o interesse por livros. “A Internet não forma leitores. Quem vira leitor é quem vai à prateleira e escolhe. Não é só colocar o livro na cesta básica. Mas na dúvida entre impresso ou digital, o mais importante é optar por ler”.


Livro de graça


A chamada “free culture”, ou cultura da gratuidade na Internet, é um problema para regular a difusão dos livros digitais, segundo o editor Ednei Procópio. “Os internautas veem tudo o que está na rede como gratuito e quando tem que pagar por algo se recusam”, explicou. “Por que o livro em papel tem que ser pago e o digital não?”.

O compartilhamento dos livros em rede também prejudica o recolhimento dos direitos autorais para Procópio. “Você pode compartilhar músicas sem passar por ninguém e também pode digitalizar um livro e compartilhar. Mas como recolher direitos? A questão está sendo debatida na consulta pública para reforma da lei de direitos autorias”, observou.

A 21ª Bienal Internacional do Livro de São Paulo vai até domingo (22/8), no Pavilhão de Exposições do Anhembi, que fica na Avenida Olavo Fontoura, 1.209, em Santana, São Paulo (SP). A entrada custa R$ 10, sendo que estudantes pagam R$ 5 e idosos e crianças menores que 12 anos não pagam.
 
 
fonte: http://aprendiz.uol.com.br/content/cofresleni.mmp

terça-feira, 24 de agosto de 2010

Promoção

A coordenadora do Projeto Raízes 2010, Professora Luciene Torres, avisa que haverá um conrcurso entre os alunos para a escolha do Logomarca e do Título do Projeto desse ano. O período de inscrição vai de 24/08 a 30/09. Será escolhido o melhor Logo e o melhor Título, sendo que esse ano o Projeto terá como foco principal o município de Santana. As inscrições ocorrerão nos três turnos! Não perca essa oportunidade e mostre seu talento!

Inscrições:

Manhã: Profª. Marília e Profª. Jacilene

Tarde: Profª. Luciene e Profª. Ana Cristina

Noite: Profª. Francinelma e Profº. Murillo

Beth Zhalouth
Professora de Química e Poetisa


Poema Que Vale A Pena


O amor é fonte de inspirações
para as mais belas e humanas realizações

Amor é a mãe de todas as virtudes


Amor é a compreensão sem verbalização


O amor tudo transpõe e de tudo dispõe


Tudo pode e tudo sacode

Como Deus, está em toda parte


Tão perfeito,
mas todo dia deve ser refeito


Amor verdadeiro é absoluto e derradeiro


O amor não se comede, se comete

Se não explode, implode


Dessa vida pequena é o que vale a pena


O limite do amor é o amor sem limite


O mundo ainda existe porque o amor resiste


Amar é amparar e se doar
Não amar é se amputar e se doer

Amar é cuidar da vida

Amar... é tudo!

Obrigado!!!

O Blog  chegou a 200 visitantes. Só tenho a agradecer a todos que nos visitam. Aos poucos o Blog vai ganhando mais gás, e essa é a intenção desde o início e espero que o número de visitantes aumente cada vez mais. Volto a reforçar que a ideia do Blog é apresentar a Escola Everaldo, seus projetos e personagens além é claro de promover o debate entre a comunidade escolar.


* imagem retirada da internet

segunda-feira, 23 de agosto de 2010

Direitos Humanos devem inspirar gestão escolar



Sarah Fernandes

Propostas para incluir direitos humanos nas escolas devem ir além da abordagem dos temas nas aulas e inspirar a maneira como a gestão resolve conflitos e problemas dos alunos. A sugestão é da especialista em educação em direitos humanos, Vera Candau, que nessa quarta-feira (18/8) participou do I Seminário Internacional de Educação em Direitos Humanos, na Universidade Metodista, em São Bernardo do Campo (SP).



“Não adianta os direitos humanos estarem no currículo se os problemas da escola são resolvidos de formas arbitrárias, sem a participação de alunos, professores e funcionários”, observou Vera, que é professora da pós-graduação da Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (PUC-RJ). “Os direitos humanos tem que estar na proposta pedagógica transversal da escola. Devem afetar as relações interpessoais e a maneira de resolver conflitos”.


Para a especialista, incluir direitos humanos nas escolas significa ir além da educação formal. “Não é a aquisição de informações sobre o tema. Trata-se de ter e inspirar comportamentos éticos e não discriminatórios nas escolas. É uma educação para construção da paz, para superar conflitos”, afirmou. “As escolas precisam articular atividades que afirmem a cultura dos direitos humanos entre os alunos”.

Vera ressaltou que uma educação atenta aos direitos humanos é fundamental entre os mais pobres. “Quanto mais fragilizado o grupo, menos consciência tem dos seus direitos. Na América Latina e no Brasil têm poucas pessoas que são sujeitos de direitos”, avalia.

Com a temática de direitos humanos no currículo e nas relações escolares é possível formar pessoas conscientes dos seus direitos e atuantes na sociedade, explicou Vera. “Esse é um processo em que os grupos aprendem a transformar e construir coisas novas. É uma educação político-transformadora, apta a enfrentar tensões”.

 
 
 
 
 
fonte: http://aprendiz.uol.com.br/content/stouureshe.mmp

Para Aprender a Gostar de Ler

Confira quatro conselhos para estimular as crianças a se tornarem leitoras

Elisa Estronioli
Em São Paulo


Se precisa descobrir como funciona o celular novo, você vai encontrar instruções no manual. Está em busca de informações sobre alguma lei? Textos poderão ajudar você a compreender seus direitos. Se alguém querido está longe, cartas ou emails são fontes de notícias. A palavra escrita é fundamental para nos conectarmos com a realidade.

"Também existe uma importância mais profunda: à medida que tem o hábito de ler, você se confronta com um jeito de organizar o pensamento que é de outra pessoa. Isso é fundamental para o desenvolvimento cognitivo", explica Isabel Santana, professora de Educação Infantil e gerente da Fundação Itaú Social, que organiza a Olímpiada de Língua Portuguesa. "Sem contar a importância fundamental pra o enriquecimento de vocabulário e da expressão”, completa.

A leitura, quase um instrumento de sobrevivência, também pode ser fonte de prazer. E é mais fácil descobrir esse encanto quando a intimidade com a palavra escrita existe desde a infância. Mas como incentivar as crianças a desenvolverem o hábito da leitura?

“A gente não sabe como se forma o leitor – tem pistas. Não existe uma receita mágica”, adverte a professora Norma Sandra de Almeida Ferreira, da Faculdade de Educação da Unicamp (Universidade Estadual de Campinas). Ainda assim, há algumas orientações que, se não garantem que a criança vire uma devoradora de livros, pelo menos a ajudam a ter mais familiaridade com esse objeto tão fundamental. Confira:



1. Ler na frente dos filhos


O primeiro fator, e talvez o mais importante, para estimular as crianças a desenvolverem o gosto pela leitura, é viver entre pessoas que valorizam o ato de ler. Ao ver os pais lendo, a criança aprende que aquela atitude é um modelo que deve seguir. “Esse gesto parece banal, mas é aprendido. A criança vê que aquele objeto é diferente, que o jeito de manusear não é como o de um carrinho, por exemplo”, diz a professora Norma Ferreira, da Unicamp. “Em um ambiente onde não há esse letramento, é muito mais difícil a criança desenvolver o hábito”, diz Isabel Santana.



2. Contato com livros em casa

Para Norma Ferreira, a educação do leitor começa, literalmente, no berço: “pode deixar pegar [os livros], manusear, colocar no chão, levantar, quanto mais cedo melhor. Há diferentes tipos de livros: de plástico, de pano, com folhas mais grossas, grandes, pequenos, que a criança pode tocar.” [veja alguns exemplos neste link]

Mesmo antes de começar a ler, é importante que a criança tenha contato com o objeto, reforça Isabel Santana. “A princípio a gente tem medo de estragar os livros dando para as crianças. É uma cena muito comum nas escolas: elas veem a professora lendo, escutam, mas não tocam. Na minha percepção, isso é equivocado. A criança tem que vivenciar o livro como um objeto.” Assim, se já vive em contato com a palavra escrita, conforme a criança vai se alfabetizando, começa a ler espontaneamente. Também é educativo levar as crianças a espaços como bibliotecas e livrarias -- ou, ainda, aproveitar a Bienal para um passeio de final de semana.



3. Ler em voz alta para os pequenos

Além de mostrar a importância da leitura e estimular a imaginação das crianças, ler em voz alta tem uma outra função: “Ler não é uma atividade como tricotar ou cozinhar, que dá para fazer vendo televisão. Tem um tempo próprio, em que os pais param apenas para ler junto com os filhos. Isso cria um laço afetivo muito forte”, diz Norma Ferreira. “Conheço depoimentos de adultos que se lembram do jeito da mãe fechar os olhos quando lia histórias para eles na infância.”

Isabel Santana lembra que, nessas contações de história, é importante dar a oportunidade para a criança conversar sobre o que está sendo lido: tirar dúvidas, dar opiniões. “Quando as pessoas estão interessadas em saber coisas novas e associam a escrita com esse lugar de buscar conhecimento, o interesse pela leitura se faz naturalmente. Por isso é importante que, quando os pais estiverem lendo, deem espaço para a criança participar. Isso cria o significado e o sentido para o desenvolvimento da leitura.”

As duas especialistas reforçam a importância de fazer desse ritual uma rotina: seja antes de dormir, depois do almoço, todo domingo. Para Isabel, é importante que o exercício seja diário. “A infância é a fase mais simples pra desenvolver hábitos, desde escovar os dentes até a leitura. Ambos exigem frequência, rotina, constância. Uma ação esporádica na infância não é suficiente pra desenvolver o hábito.”



4. Lidar com leituras "impróprias"

Uma vez que a criança desenvolveu o interesse pelo universo letrado, como os pais podem ter o controle sobre aquilo que está lendo? Como "protegê-la" de conteúdos impróprios? “É complicado estabelecer com segurança o que é um conteúdo adequado para alguém”, diz Isabel. “Quando essa decisão ocorre no interior da casa, acho que os pais devem recorrer ao bom-senso.” Além disso, afirma, é importante que os pais conversem sempre com os professores das crianças para saber o que eles estão lendo na escola e “ampliar os horizontes dos pais”.

Norma complementa: “Uma maneira é sempre acompanhar o que ela está lendo. Mas, cá entre nós, leituras proibidas sempre aconteceram. Proibir não adianta, o melhor é conversar.”

 
Comentário: Na Escola Everaldo esse ano teve início o Projeto O Gosto de Ler, que tem por finalidade o estímulo a Leitura. O projeto premiou os alunos que atingiram a meta de ler pelo menos dois livros por mês. Ainda irei postar aqui o resultado do projeto, mas de certa forma foi uma ótima iniciativa e todos esperamos que continue assim.



fonte: http://educacao.uol.com.br/ultnot/2010/08/20/confira-quatro-conselhos-para-estimular-as-criancas-a-se-tornarem-leitoras.jhtm

Ainda sobre Folclore

Saci, Curupira, Matinta Pereira, Mula sem cabeça. O que você conhece sobre o nosso Folclore? conta aí na caixinha de comentários!!

22 de Agosto Dia do Folclore



Sabe-se que no dia 22 de Agosto se comemora o dia do Folclore, mas você sabe quando foi criada a data? E o que significa a palavra Folclore?

A palavra Folclore é originada do Inglês Folklore onde"Folk", em inglês, significa "povo". E "lore", conhecimento. Assim, folklore quer dizer ''conhecimento popular''. O termo foi criado por William John Thoms (1803-1885), um pesquisador da cultura européia que, em 22 de agosto de 1846, publicou um artigo intitulado "Folk-lore".


 
De modo geral Folclore é o conjunto de todas as tradições, lendas e crenças de um país, no Brasil essas tradições são muito fortes pois o nosso folclore foi criado a partir das culturas do Branco, do Índio e do Negro. O folclore pode se apresentar através da alimentação, da linguagem(incluindo aí as gírias), do artesanato, religiosidade e vestimentas de uma nação . Segundo a Carta do Folclore Brasileiro, aprovada pelo I Congresso Brasileiro de Folclore em 1951, "constituem fato folclórico as maneiras de pensar, sentir e agir de um povo, preservadas pela tradição popular, ou pela imitação".

No Brasil a data 22 de Agosto foi criada em 1965, pelo então Presidente Castelo Branco quando assinou o Decreto Federal nº 56.747. No Estado de São Paulo, um decreto estadual instituiu Agosto como o mês do folclore. Ainda no Brasil foi criado através de Projeto de Lei O Dia do Saci, projeto de lei federal nº 2.762, de 2003, elaborado pelo então líder do governo Aldo Rebelo (PCdoB - SP) e Ângela Guadagnin (PT - SP) com o objetivo de resgatar figuras do folclore brasileiro, em contraposição ao "Dia das Bruxas", ou "Halloween", da tradição cultural dos Estados Unidos da América. Propõe-se seja celebrado em 31 de Outubro

 
 
* imagens retiradas da internet

quinta-feira, 19 de agosto de 2010

Condicionamento docente
Pesquisa relaciona uso de sistemas de ensino a melhora no desempenho da Prova Brasil e reacende questões sobre formação de professores e visão de educação pública no país


Beatriz Rey



 A utilização contínua de material didático apostilado (os famigerados sistemas de ensino) leva os estudantes a progredir mais nos seus processos de aprendizagem que onde esses materiais não estão presentes. Pelo menos é o que se deduz de um estudo divulgado em julho pela Fundação Lemann. A instituição patrocinou a avaliação do impacto da adoção dos sistemas de ensino na nota da Prova Brasil. Nas edições de 2005 e 2007 da avaliação federal, os alunos que estudaram com apostilados evoluíram, em média, 5 pontos a mais na escala da prova, tanto em língua portuguesa como em matemática, em relação àqueles que não utilizaram esses materiais.


A pesquisa, liderada pela pedagoga Paula Louzano, em parceria com Francisco Soares, da UFMG, analisou os resultados de 291 municípios paulistas. À primeira vista, o ganho parece mínimo. Mas um aluno de 4ª série que deseja sair do nível básico para o nível adequado na 8ª, quando prestará novamente o exame, deve incorporar 50 pontos em sua nota, de um total de 500. É como se ele precisasse ganhar 12 pontos por ano, em um período de quatro anos. "Se ele aumenta cinco, é quase a metade do que precisa", explica Paula.

As hipóteses levantadas pela pesquisa para explicar o efeito das apostilas são preocupantes. Os sistemas ajudam o professor em aspectos que, teoricamente, ele deveria dominar de antemão, tais como: conhecer o conteúdo da disciplina que ensina, não deixar lacunas em relação aos objetos de aprendizagem e dar uma aula mais estruturada e planejada. Trata-se, portanto, de um docente sem autonomia, que necessita de um roteiro pronto para ministrar uma aula. "A questão é: por que quando você tira autonomia do professor o resultado melhora?", pergunta Paula. Essa é apenas uma das questões que se colocam a partir do resultado. O professor é realmente incapaz de elaborar um planejamento próprio de aula? O investimento em sistemas de ensino não pode ser concomitante com a reformulação dos cursos de formação de professores e do currículo escolar? E mais: que tipo de educação os apostilados trazem para dentro da sala de aula?






PNLD versus apostilados


Mesmo com a oferta gratuita de livros didáticos por meio do Programa Nacional do Livro Didático (PNLD), quase metade dos municípios paulistas compra sistemas estruturados públicos ou privados para suas redes. Em outras palavras, 1,2 milhãode alunos recebe apostilas de empresas como Anglo, COC, Positivo, entre outras, ou material elaborado pelas próprias redes. Com as apostilas, os sistemas de ensino vendem serviços de capacitação dos professores, para que todos aprendam a usar o material. A versão da apostila para o docente funciona como um guia de aula. Nesse sentido, Paula enxerga que um dos benefícios trazidos pelos sistemas estruturados é justamente a organização do trabalho docente e escolar. "A autonomia do professor não necessariamente se traduz em melhoria de aprendizagem. É preciso ter um currículo", defende.

A suposta incapacidade docente de elaborar um plano de aula próprio esconde uma questão conhecida para quem pensa políticas públicas em educação no país: a precária formação docente. Romualdo Portela, da Feusp, diz que, ao colocarmos os sistemas de ensino como solução à falta de preparo do professor, esquecemos de resolver uma tríade famosa: a atratividade, a reforma e a retenção nos cursos de formação docente. Leda Scheibe, da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), vai além. Para ela, os apostilados acabam substituindo também o currículo, e acabam agindo como uma grande "bengala". "Ele nem olha mais as diretrizes curriculares. Por esse raciocínio, qualquer professor com instrução básica pode dar aula de qualquer matéria, já que o material vai servir de guia", diz. Sua avaliação é de que se cria uma falsa percepção de que a apostila acaba dando conta de outras variáveis que incidem sobre a aprendizagem do aluno, como o nível socioeconômico e questões emocionais do docente e do estudante.

Paula reconhece que o impacto dos materiais no longo prazo tende a ser menos relevante. Apesar de não ter uma resposta certeira sobre isso, ela arrisca dizer que talvez ele seja forte apenas no início, já que o quadro é caótico. "As mudanças que eles propõem são simples. Dar o conteúdo é uma delas", diz. Nesse quesito, sua opinião é clara: enquanto não há mudança nos cursos de formação de professores e no currículo, é preciso fazer algo pelas crianças que estão em sala de aula hoje. "As duas coisas devem ser feitas ao mesmo tempo, mas os alunos de hoje não podem esperar por algo que vai acontecer daqui a cinco anos", explica.

No que diz respeito à formulação de políticas públicas, a secretária de Educação Básica do MEC, Maria do Pilar, afirma que o Ministério mantém como foco a formação inicial e continuada. Para ela, os sistemas se configuram como solução pontual e paliativa - o problema de aprendizagem seria muito mais complexo do que oferecer apostilas. "Sou contrária a soluções 'muleta' e a favor de ensinar o professor a caminhar sozinho. Agora ele está num momento de fragilidade e pode usar o material, mas o ideal é que abra mão dele depois", afirma. Como o MEC não pretende avaliar os sistemas de ensino ou adotar as apostilas no PNLD, continuará apostando no livro didático e nos incentivos à formação docente.

Durante o evento de apresentação da pesquisa, secretários municipais de educação e outras pessoas presentes apontaram duas falhas do livro didático, que forçariam as redes a buscar outra opção. Uma delas é o fato de o livro não ser consumível: como deve ser aproveitado no ano seguinte, o aluno acaba não levando o material para casa, com receio de que seja inutilizado. Maria do Pilar afirma que, a partir deste ano, os alunos dos 1º e 2º anos do ensino fundamental podem ficar com os livros. Mas não há intenção do MEC em expandir essa política. "É um programa feito com recurso público. Os livros devem ser aproveitados. Eu e minhas quatro irmãs usamos o mesmo livro", relata.

A outra falha do PNLD estaria relacionada ao processo de recebimento dos livros. Cleide Bauab Eid Bochixio, secretária municipal de Santo André, conta que em 2009, quando optou por aderir ao PNLD, não recebeu livros suficientes para a rede (veja box na página 52). "Tentei complementar, mas as editoras não tinham mais exemplares. Além disso, cada escola adota um, não há um padrão", diz. Ao invés de comprar um sistema apostilado, Cleide optou pela elaboração de um material próprio da rede de Santo André. Em setembro, os professores aplicarão o que já foi discutido até o momento e farão novas sugestões. A previsão é de que o processo termine em 2012. "Uma das maiores dificuldades é que o professor se sente numa camisa de força com o sistema estruturado. O nosso não vai ser, já que estamos construindo com ele", aponta.






Esvaziamento


A pesquisa da Fundação Lemann partiu da suposição de que estruturar as aulas e estabelecer um controle indireto do que acontece nas salas de aula pode ter impacto positivo no aprendizado do aluno. Diante de uma hipótese que já dá o impacto como positivo, é possível questionar se o resultado não mudaria caso a hipótese fosse outra. "Se eu digo que é positivo, necessariamente deixo de lado outras variáveis que incidem sobre a aprendizagem. O estudo é direcionado e foca variáveis que interessam a quem encomendou a pesquisa. Seria mais correto dizer que o impacto é positivo em um teste específico, e não na aprendizagem", opina Leda Scheibe. Paula Louzano defende que o que poderia enviesar a pesquisa não é a hipótese, mas o método. "A partir de pesquisa qualitativa, tive a percepção de que o impacto era positivo. Isso me ajudou a formular a hipótese. Independente dela, o desenho seria exatamente o mesmo", explica.

Romualdo Portela, da Feusp, considera que este é um problema menor. Sua grande preocupação é com o tipo de educação da qual se fala nesse debate. Ao testar iniciativas que têm como objetivo principal o aumento de proficiência em uma prova, assume-se um risco. "Há uma grande diferença entre uma boa experiência educacional e o aumento de resultado em uma prova", explica. Ele exemplifica: um secretário de educação pode se ver obrigado a comprar um sistema de ensino porque precisa melhorar a nota do Índice de Educação Básica (Ideb) de seus alunos. Quando isso acontece, a discussão passa a ser em torno dos resultados, e não da qualidade do processo de aprendizagem. "O argumento de que há problema na formação é pragmático e forte, mas é preciso pensar em longo prazo. O que é decisivo para a criança é aprender a pensar, é preparar-se para o tipo de trabalho moderno. É uma educação que vai além disso", diz.

Ao falar em sistemas estruturados, Leda Sheibe lembra da pedagogia tecnicista, movimento alicerçado no princípio da otimização (racionalidade, eficiência e produtividade) que predominou no país nas décadas de 60 e 70. Ela considera que as apostilas são uma espécie de tecnicismo reconfigurado e um contraponto a uma abordagem mais humanista da educação. "Esse modelo visa que o aluno se saia bem em determinados testes que privilegiam conhecimentos específicos. Não há uma escolarização que envolva a formação do cidadão para a vida e para o mundo", diz.

Valéria Tanese foi professora durante 20 anos na rede municipal de Capivari, interior de São Paulo, e não chegou a lecionar com apostilas. Hoje, ela é supervisora de ensino e trabalha com o material do Anglo em todas as escolas. Sua experiência mostra que, apesar de as apostilas nortearem o trabalho docente, é preciso acrescentar algo ao que já está pronto. "A apostila evita a falta de planejamento e a ênfase dada em apenas algumas matérias pelos professores. Nortear é bom. Mas o professor não pode ficar só nisso. Deve buscar outras didáticas e oportunidades para que amplie suas aulas", conta.






fonte: http://revistaeducacao.uol.com.br/textos.asp?codigo=12955
Projetos da Câmara para inclusão de disciplina deixariam alunos 16 horas na escola

Mariana Tramontina
Em São Paulo

Da Câmara dos Deputados vieram os projetos que obrigaram a inclusão das disciplinas de filosofia, sociologia e música na educação básica. Se fossem aprovadas todas as 50 propostas de novas matérias que tramitam na casa, os alunos do ensino fundamental e médio passariam 16,3 horas na escola por dia.


O período é o triplo do tempo que os estudantes já ficam no colégio diariamente, que é de cinco horas em média. Mais que isso, o tempo que precisariam é ainda quase o dobro da escola integral proposta pelo MEC (Ministério da Educação), que tem jornada de oito horas diária. E isso se essas matérias fossem ministradas somente uma vez por semana.

A pergunta é: a Câmara tem competência para escolher o que os estudantes devem ou não estudar? "Nós vemos com muita reserva essa inclusão através do poder central porque a autonomia das redes municipais e estaduais tem que ser respeitada", diz Maria do Pilar Lacerda, secretária de Educação Básica do MEC.






Tramitam na Câmara mais de 50 projetos de inclusão de disciplinas na educação básica. Rio Amazonas, reciclagem, poluição, acidentes ecológicos e os temas atuais que envolvem a natureza refletem não só nos noticiários, mas também nos gabinetes dos parlamentares. Pelo menos oito projetos propõem a introdução da educação ambiental nas escolas.






Aprender a cooperar


Entre as propostas mais curiosas para que os jovens aprendam nas aulas diárias estão as disciplinas específicas de cooperativismo; noções de legislação fiscal e tributária; planejamento financeiro pessoal e familiar; empreendedorismo; direitos da mulher; segurança pública e "qualidade total".

Algumas ementas sugerem a volta da matéria de moral e cívica (incluindo ética), enquanto outras parecem apenas fazer volume na lista ao pedir itens já existentes no currículo --como a inclusão de teorias sobre a origem dos seres vivos na disciplina de biologia.

Nessa mesma linha, seguem os políticos aspirantes a professores na elaboração do conteúdo disciplinar: "inclui a discussão sobre 'Educação para o Pensar' pela disciplina de Filosofia" ou "inclui o tema 'Educação Alimentar' no conteúdo das disciplinas de ciências e biologia".

E há parlamentares completamente insatisfeitos com a educação brasileira: estes, mais radicais, pedem reformulação de todo o currículo escolar do ensino básico.
 
 
 
 
 
 
 
fonte: http://educacao.uol.com.br/ultnot/2008/09/08/ult105u6919.jhtm
Emendas incham currículo escolar com novos conteúdos



São Paulo - Além de português, matemática, história, geografia e ciências, nos últimos três anos os alunos do ensino básico de todo o País se viram obrigados a estudar filosofia, sociologia, artes, música e até conteúdos como cultura afro-brasileira e indígena e direitos de crianças e adolescentes. Também incham o currículo escolar temas como educação para o trânsito, direitos do idoso e meio ambiente.


De 2007 até o mês passado, emendas incluíram seis novos conteúdos na Lei de Diretrizes e Bases (LDB) da educação. Há ainda leis específicas, que datam a partir de 1997, que complementam a LDB. Outras dezenas de projetos com novas inclusões tramitam no Congresso. Esses acréscimos representam um desafio a todos os gestores, mas em especial aos da rede pública, onde a maioria dos alunos não consegue aprender satisfatoriamente português e matemática.

Na rede estadual de São Paulo, por exemplo, a Secretaria da Educação teve de cortar aulas de história no ensino médio em 2008 para cumprir a lei e aumentar as de filosofia e incluir sociologia na grade. Na época, os estudantes do período diurno tiveram uma redução de cerca de 80 aulas de história, na soma dos três anos letivos do ensino médio.

Paula Louzano, pesquisadora da Fundação Lemann, defende a discussão do currículo do ensino básico de forma integral como forma de combater os remendos na LDB, muitas vezes com tendências corporativistas. "Não sou contra as aulas de música, mas quero discutir o todo, não que cada grupo vá individualmente e faça pressão." As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

 
 
 
 
fonte: http://educacao.uol.com.br/ultnot/2010/08/18/emendas-incham-curriculo-escolar-com-novos-conteudos.jhtm

terça-feira, 17 de agosto de 2010

Prazo para envio de textos da Olimpíada de Língua Portuguesa foi prorrogado até 20/8

Da Redação*
Em São Paulo

O prazo para envio dos textos da Olimpíada de Língua Portuguesa Escrevendo o Futuro foi prorrogado para o dia 20 de agosto. As escolas participantes devem enviar os textos de seus alunos às secretarias de Educação para a primeira seletiva. O prazo inicial acabaria nesta segunda-feira (16). Na edição de 2010, a competição recebeu inscrições de 60 mil escolas de 5.488 municípios.

Todos os participantes terão que escrever um texto sobre o tema O Lugar Onde Vivo. Para os estudantes do 5º e 6º anos, o formato deve ser de poesia. Os alunos do 7º e 8° anos participam com dissertações do tipo memória. Os concorrentes que cursam do 9° ano do ensino fundamental ao 1° ano do ensino médio escreverão crônicas e os estudantes do 2° e 3° anos do ensino médio participam com artigos de opinião.
O UOL Educação organizou dicas de leituras para auxiliar alunos e professores nos estudos para a competição. Veja também os textos vencedores da primeira edição do evento.




A olimpíada será realizada em cinco etapas: escolar, municipal, estadual, regional e nacional. Veja como funcionará cada uma dessas etapas e as respectivas premiações no regulamento.



Para avaliar os trabalhos, foram formadas comissões julgadoras com educadores, especialistas de universidades e representantes de entidades ligadas à educação. Cada escola deve escolher os melhores trabalhos que disputam uma seleção municipal. Em seguida, há uma etapa estadual, em que são escolhidos os 500 melhores textos, que vão participar de uma seleção regional, com 152 classificados. Por fim, a etapa nacional escolhe e premia os 20 melhores trabalhos.

Os semifinalistas, finalistas e vencedores serão anunciados em eventos que ocorrerão durante o ano de 2010 em datas, locais e horários a ser informados no endereço eletrônico www.escrevendoofuturo.org.br.

O programa, criado em 2002 pela Fundação Itaú Social, foi adotado pelo MEC (Ministério da Educação) em 2007 e transformado em política pública. A primeira edição, realizada em 2008, conseguiu envolver 6 milhões de alunos.

Mais informações no site do concurso.



* Com informações da Agência Brasil


fonte: http://educacao.uol.com.br/ultnot/2010/08/16/prazo-para-envio-de-textos-da-olimpiada-de-lingua-portuguesa-foi-prorrogado-ate-208.jhtm