A história do Ensino Especial na Escola Everaldo Vasconcelos Júnior, localizada no município de Santana, surge em 2003. Incluindo na escola deficientes mentais e auditivos. Acompanhados pelas professoras: Isabel Prata (Deficiente Mental) e Maria Célia Cohen (Deficiente Auditivo). Em 2005, a Professora Elisete Siqueira de Miranda assume o lugar de Isabel Prata e passa a atender alunos com deficiência mental.
Hoje, a escola atende 1.305 alunos distribuídos em três turnos. Cerca de 11 alunos são inclusos e recebem atendimento educacional especializado, por apresentarem algum tipo específico de limitação. Sendo que cinco possuem deficiência auditiva e seis tem deficiência mental. Distribuídos no Ensino Fundamental e Médio.
O Atendimento Educacional Especializado – AEE estabelece horário no contra turno. Há alunos especiais que frequentam o atendimento duas vezes na semana e outros menos. O atendimento é de acordo com a necessidade de cada aluno. A duração do Ensino Especial é de duas horas ou mais, vai depender da participação do aluno e aprendizagem nas atividades escolares. Esse atendimento não substitui o ensino comum e nem pode fazer adaptações aos currículos e às avaliações de desempenho. Vale lembrar, não se deve confundir como reforço escolar.
A sala de recursos é o nome que se dá a sala do Ensino Especial. Onde o aluno busca alternativas de superação de dificuldade de aprendizagem. Visto que neste ambiente com atendimento especializado, a metodologia e o recurso didático é diferenciado com atividades complementares ou suplementares. De acordo com as disciplinas estudadas de cada série em curso.
E como o professor da classe comum avalia o aluno especial?
Cabe aos professores regentes estarem avaliando o progresso e desenvolvimento, as competências e habilidades do aluno normal e do aluno especial. A avaliação deve ter todos os critérios que contribuirá para o crescimento intelectual dos alunos independentemente de ser deficiente ou não.
A coordenação pedagógica da escola trabalha juntamente com o professor especial. Com o objetivo de informar aos professores regentes de cada turma as necessidades educacionais de cada aluno.
Planejar as estratégias diferenciadas é garantir a participação dos alunos especiais em todas as atividades e projetos escolares. Eles estão inclusos na escola! É importante lembrar que a inclusão é um direito assegurado na Constituição Federal e na LDBEN (Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional – Lei nº 9394/96) e que todos os alunos têm direito a educação com igualdade.
Professora Elisete Siqueira de Miranda
Pedagoga e Especialista em Gestão do Trabalho Pedagógico: Supervisão Escolar e Orientação Educacional
Um comentário:
Parabenizo a Professora Elisete pelo excelente trabalho no Ensino Especial em nossa Escola. Além disso, ela é sempre muito atenciosa e solícita no trato comigo e outros professores. Há alguns meses, ela ajudou, como palestrante em um Projeto sobre Inclusão elaborado por minha filha na UEAP. Um exemplo a seguir!
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