Jovens cientistas apresentam projetos de melhorias para cidades
Desirèe Luíse
Enviada especial a Novo Hamburgo (RS)
Enviada especial a Novo Hamburgo (RS)
Congestionamentos, enchentes e poluição das águas. Os problemas são enfrentados cotidianamente pela população que vive nas cidades. Com o objetivo de melhorar a situação dos moradores urbanos, jovens pesquisadores apresentam projetos durante a 25ª Mostra Internacional de Ciência e Tecnologia (Mostratec), que acontece em Novo Hamburgo (RS), entre os dias 19 e 22 de outubro.
Aluno do 2º ano do ensino médio da Escola Professor Nilton Balieiro Machado, Jadson Côrtes estava preocupado com o trânsito da cidade onde mora, em Macapá (AP). A falta de planejamento urbano é perceptível, segundo o estudante, já que não há calçadas e nem ciclovias.
Após participar do núcleo de atividades de altas habilidades da escola, o jovem desenvolveu o projeto "Alternativas para a melhoria do trânsito na cidade de Macapá". Jadson trabalhou no programa durante oito meses e chegou a propostas para alguns pontos específicos da região.
Uma das ideias é a abertura de um novo acesso à cidade pela zona rural, sem causar impacto ambiental. "Já que a única forma de chegar até a capital é a rodovia Duca Serra, muitos veículos juntos causam confusão. A proposta é fazer uma via alternativa para diminuir o fluxo de carros nela, reduzindo os muitos acidentes que ocorrem ali", disse Jadson.
O aluno também propõe a construção de sete quilômetros de calçamento com espaço para ciclistas na rodovia, que liga os dois principais municípios do estado - Macapá e Santana. Além disso, seriam erguidas passarelas nas ruas mais largas da cidade.
Outro grande problema das cidades são as enchentes. Segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), de 5265 cidades pesquisadas, 51% sofrem catástrofes naturais e principalmente enchentes. Pensando nisso que alunos do 3º ano do ensino médio da Escola Técnica Estadual Monteiro Lobato, localizada em Taquara (RS), desenvolveram o "Sistema de Monitoramento de Enchente", que diminui a chance de um morador ser surpreendido pelas cheias.
"Com baixo custo, queríamos amenizar o índice de perdas que tem acontecido em grandes cidades e em nossa região por causa das chuvas", afirma William Jardel da Silva, um dos desenvolvedores do projeto.
O sistema é composto por uma estrutura com três boias e uma placa com um micro controlador. As boias enviam um sinal para o aparelho, que responde em três níveis diferentes. "O primeiro é um sinal luminoso, o segundo, um sinal sonoro e caso não haja ninguém por perto, é possível programar um número de telefone para o qual será emitido um sinal quando a água atingir a terceira boia", explica o jovem.
A ideia é dar tempo para moradores efetuarem o resgate de pessoas ou bens materiais nas residências. "Uma pessoa pode instalar na comunidade, nos principais pontos de alagamento, e algum responsável se comprometer a avisar os demais moradores quando um sinal for emitido", sugere William.
Já estudantes do 3º ano do curso técnico de química da Fundação Liberato, de Novo Hamburgo, se preocuparam com a poluição das águas. O projeto "Remoção de Metais Pesados de Solução Aquosa" foi elaborado por meio da utilização de carbonato de cálcio presente na casca do ovo da galinha.
"Coletamos casca de ovos na comunidade, fizemos tratamento com água colorada, moemos em um liquidificador e colocamos em contato com a solução de chumbo. Obtivemos ótimos resultados. Entre 98,28% e 99,94% do chumbo que continha na solução foi reduzido", relata umas das jovens quem pesquisou a solução, Débora Klein Motta.
Do 2,9 milhões de toneladas de resíduos industriais gerados anualmente no Brasil, somente 600 mil toneladas recebem tratamento. O restante é depositado em lixões. Para a estudante, o projeto é benéfico, pois, futuramente, pretende colocar as cascas dos ovos em contato com resíduo industrial. "O metal pesado é muito nocivo à saúde das pessoas, precisamos fazer algo", conclui.
Aluno do 2º ano do ensino médio da Escola Professor Nilton Balieiro Machado, Jadson Côrtes estava preocupado com o trânsito da cidade onde mora, em Macapá (AP). A falta de planejamento urbano é perceptível, segundo o estudante, já que não há calçadas e nem ciclovias.
Após participar do núcleo de atividades de altas habilidades da escola, o jovem desenvolveu o projeto "Alternativas para a melhoria do trânsito na cidade de Macapá". Jadson trabalhou no programa durante oito meses e chegou a propostas para alguns pontos específicos da região.
Uma das ideias é a abertura de um novo acesso à cidade pela zona rural, sem causar impacto ambiental. "Já que a única forma de chegar até a capital é a rodovia Duca Serra, muitos veículos juntos causam confusão. A proposta é fazer uma via alternativa para diminuir o fluxo de carros nela, reduzindo os muitos acidentes que ocorrem ali", disse Jadson.
O aluno também propõe a construção de sete quilômetros de calçamento com espaço para ciclistas na rodovia, que liga os dois principais municípios do estado - Macapá e Santana. Além disso, seriam erguidas passarelas nas ruas mais largas da cidade.
Outro grande problema das cidades são as enchentes. Segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), de 5265 cidades pesquisadas, 51% sofrem catástrofes naturais e principalmente enchentes. Pensando nisso que alunos do 3º ano do ensino médio da Escola Técnica Estadual Monteiro Lobato, localizada em Taquara (RS), desenvolveram o "Sistema de Monitoramento de Enchente", que diminui a chance de um morador ser surpreendido pelas cheias.
"Com baixo custo, queríamos amenizar o índice de perdas que tem acontecido em grandes cidades e em nossa região por causa das chuvas", afirma William Jardel da Silva, um dos desenvolvedores do projeto.
O sistema é composto por uma estrutura com três boias e uma placa com um micro controlador. As boias enviam um sinal para o aparelho, que responde em três níveis diferentes. "O primeiro é um sinal luminoso, o segundo, um sinal sonoro e caso não haja ninguém por perto, é possível programar um número de telefone para o qual será emitido um sinal quando a água atingir a terceira boia", explica o jovem.
A ideia é dar tempo para moradores efetuarem o resgate de pessoas ou bens materiais nas residências. "Uma pessoa pode instalar na comunidade, nos principais pontos de alagamento, e algum responsável se comprometer a avisar os demais moradores quando um sinal for emitido", sugere William.
Já estudantes do 3º ano do curso técnico de química da Fundação Liberato, de Novo Hamburgo, se preocuparam com a poluição das águas. O projeto "Remoção de Metais Pesados de Solução Aquosa" foi elaborado por meio da utilização de carbonato de cálcio presente na casca do ovo da galinha.
"Coletamos casca de ovos na comunidade, fizemos tratamento com água colorada, moemos em um liquidificador e colocamos em contato com a solução de chumbo. Obtivemos ótimos resultados. Entre 98,28% e 99,94% do chumbo que continha na solução foi reduzido", relata umas das jovens quem pesquisou a solução, Débora Klein Motta.
Do 2,9 milhões de toneladas de resíduos industriais gerados anualmente no Brasil, somente 600 mil toneladas recebem tratamento. O restante é depositado em lixões. Para a estudante, o projeto é benéfico, pois, futuramente, pretende colocar as cascas dos ovos em contato com resíduo industrial. "O metal pesado é muito nocivo à saúde das pessoas, precisamos fazer algo", conclui.
fonte: http://aprendiz.uol.com.br/content/cestorouig.mmp
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