Tempo de Natal
Natal, tempo de renovar...
Tempo de fé, esperança,
cantata
e dança
Encantar-se com a graça de Deus-criança
Compartilhar, com Maria,
alegria
Deliciar com mel as coisas do céu
-e tornar-se Noel
Tempo de arregaçar as mangas
e colher azedinhas pitangas
O Natal, muito além da bebemoração,
vem amolecer o coração cristão...
devemos oferecer mais que farrapos de sentimentos,
ofertar mais que trapos de roupas,
doar mais que migalhas de pão,
dar comida boa,
curar na oração
Olhai nesse tempo de Natal...
pela parturiente na fila do hospital lotado,
pela mãe que perdeu, para o traficante, o filho viciado,
pelo prato vazio, pelos olhar de fome esbugalhado,
pela pobreza produzida pela riqueza,
pelo menino maltrapilho, com frio, abandonado,
pelo pai de família desempregado, desanimado,
olhai pela cidade, suas vias e desvios, seus destinos e desatinos,
suas bocas de fumo, suas bocas com fome,
olhai pelos sem-teto, pelos sem-terra,
pelos sem-chão, pelos sem-solução,
olhai por aqueles que não tem visão,
olhai com os olhos da emoção
Olhai, nesse tempo de Natal
-e Natal deveria ser todo dia,
com olhos, pés e mãos fazedores,
desatadores de dores,
cuidadores de flores
de magníficos odores
E olhai os lírios do campo...
Tempo de fé, esperança,
cantata
e dança
Encantar-se com a graça de Deus-criança
Compartilhar, com Maria,
alegria
Deliciar com mel as coisas do céu
-e tornar-se Noel
Tempo de arregaçar as mangas
e colher azedinhas pitangas
O Natal, muito além da bebemoração,
vem amolecer o coração cristão...
devemos oferecer mais que farrapos de sentimentos,
ofertar mais que trapos de roupas,
doar mais que migalhas de pão,
dar comida boa,
curar na oração
Olhai nesse tempo de Natal...
pela parturiente na fila do hospital lotado,
pela mãe que perdeu, para o traficante, o filho viciado,
pelo prato vazio, pelos olhar de fome esbugalhado,
pela pobreza produzida pela riqueza,
pelo menino maltrapilho, com frio, abandonado,
pelo pai de família desempregado, desanimado,
olhai pela cidade, suas vias e desvios, seus destinos e desatinos,
suas bocas de fumo, suas bocas com fome,
olhai pelos sem-teto, pelos sem-terra,
pelos sem-chão, pelos sem-solução,
olhai por aqueles que não tem visão,
olhai com os olhos da emoção
Olhai, nesse tempo de Natal
-e Natal deveria ser todo dia,
com olhos, pés e mãos fazedores,
desatadores de dores,
cuidadores de flores
de magníficos odores
E olhai os lírios do campo...
fonte: http://bethzhalouth.blogspot.com/2010/12/tempo-de-natal.html
Um comentário:
Lindo poema. Pena que as pessoas só se lembram que devem boas nesse período natalino...
Tudo de melhor em 2011,pra você, cara colega professora e poetisa!
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