Desemprego é maior para quem não conclui ensino médio do que fundamental
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A taxa de desemprego é maior entre aqueles que não concluíram ensino médio do que entre os que não terminaram o ensino fundamental. Isso porque quem tem segundo grau incompleto ocupa um vácuo entre a mão de obra qualificada e a desqualificada, que não é absorvida pelo mercado brasileiro. O diagnóstico foi apresentado no lançamento do estudo “A Crise de Audiência no Ensino Médio”, do Movimento Todos pela Educação e do Instituto Unibanco, nesta quarta-feira (16/6).
Em 2008, 14% das pessoas com o segundo grau incompleto, com 15 anos ou mais, estavam desempregadas, contra 5,4% das que tinham primeiro grau incompleto, segundo dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílio (Pnad).
“É devido à educação deficiente que as crianças pobres enfrentam maiores dificuldades e altas taxas de repetência desde os primeiros anos da escola, fazendo com que os mesmos ingressem no mercado de trabalho sem condições adequadas”, aponta o texto.
O maior índice de desemprego, em 2005, estava entre quem tinha nove anos de estudo, chegando a 14%. Para quem tinha quatro anos de estudo a taxa de desemprego ficou em cerca de 6%. “Você tem um topo de profissões não qualificadas, que absorve pessoas de baixa escolarização, e outro com pessoas de alta escolarização. Quem não completou o ensino médio fica nesse vácuo”, comentou Carlos Artexes, diretor de Concepções e Orientações Curriculares para Educação Básica, do Ministério da Educação (MEC).
“Parece contraditório, mas a explicação é que há uma heterogeneidade no mercado de trabalho que absorve profissões não qualificadas em um número relativamente grande”, afirmou Artexes. “Existem trabalhos que muita gente sem escolaridade absorve, por exemplo, a construção civil, cuja demanda cresceu e que dá emprego a quem não concluiu o ensino fundamental”.
De cada 100 estudantes de 18 a 24 anos que ingressaram no ensino médio em 2007, 15 não concluíram o primeiro ano, de acordo com o estudo. Nessa faixa etária, 10% concluíram a primeira série, mas não a segunda e 13% terminaram a segunda e não concluíram a terceira. “Isso representa uma inadequação do ensino médio os interesses dos jovens. Denota a exigência de uma nova escola média, menos infantilizada e que reconheça os jovens e os adultos”, avaliou o diretor do MEC, Carlos Artexes.
Para solucionar o problema de evasão, o estudo sugere que é necessário “investir recursos para aumentar o tempo de permanência dos alunos na escola, hoje limitado em 3 ou 4 horas diárias; reduzir o ensino público noturno, que hoje absorve metade da matrícula pública no nível médio”, sugere o estudo. O texto destaca ainda a importância de “investir na qualidade e na carreira dos professores, tornando-a mais atrativa e competente”
Em 2008, 14% das pessoas com o segundo grau incompleto, com 15 anos ou mais, estavam desempregadas, contra 5,4% das que tinham primeiro grau incompleto, segundo dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílio (Pnad).
“É devido à educação deficiente que as crianças pobres enfrentam maiores dificuldades e altas taxas de repetência desde os primeiros anos da escola, fazendo com que os mesmos ingressem no mercado de trabalho sem condições adequadas”, aponta o texto.
O maior índice de desemprego, em 2005, estava entre quem tinha nove anos de estudo, chegando a 14%. Para quem tinha quatro anos de estudo a taxa de desemprego ficou em cerca de 6%. “Você tem um topo de profissões não qualificadas, que absorve pessoas de baixa escolarização, e outro com pessoas de alta escolarização. Quem não completou o ensino médio fica nesse vácuo”, comentou Carlos Artexes, diretor de Concepções e Orientações Curriculares para Educação Básica, do Ministério da Educação (MEC).
“Parece contraditório, mas a explicação é que há uma heterogeneidade no mercado de trabalho que absorve profissões não qualificadas em um número relativamente grande”, afirmou Artexes. “Existem trabalhos que muita gente sem escolaridade absorve, por exemplo, a construção civil, cuja demanda cresceu e que dá emprego a quem não concluiu o ensino fundamental”.
De cada 100 estudantes de 18 a 24 anos que ingressaram no ensino médio em 2007, 15 não concluíram o primeiro ano, de acordo com o estudo. Nessa faixa etária, 10% concluíram a primeira série, mas não a segunda e 13% terminaram a segunda e não concluíram a terceira. “Isso representa uma inadequação do ensino médio os interesses dos jovens. Denota a exigência de uma nova escola média, menos infantilizada e que reconheça os jovens e os adultos”, avaliou o diretor do MEC, Carlos Artexes.
Para solucionar o problema de evasão, o estudo sugere que é necessário “investir recursos para aumentar o tempo de permanência dos alunos na escola, hoje limitado em 3 ou 4 horas diárias; reduzir o ensino público noturno, que hoje absorve metade da matrícula pública no nível médio”, sugere o estudo. O texto destaca ainda a importância de “investir na qualidade e na carreira dos professores, tornando-a mais atrativa e competente”
fonte: http://aprendiz.uol.com.br/content/bricrothuv.mmp no dia 20.06.10
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